A confiança no funcionário e na sua capacidade de atuação é um dos postos-chave para o sucesso de qualquer empresa.
Ética e cultura organizacional são dois conceitos bem conhecidos no cenário da gestão de pessoas, especialmente porque são ativadores dos comportamentos dos funcionários e influenciam na forma que eles enxergam e se relacionam com a instituição.
Quando uma empresa estabelece seus valores, regras e missões, é mais fácil nortear quais são os comportamentos esperados em determinada situação. E, quando se pensa na questão moral e ética, o assunto fica ainda mais complexo. A ética está diretamente relacionada à individualidade humana, mas também envolve uma série de valores normativos.
Há uma frase, de um autor desconhecido, que é muito interessante para o início desse debate. Ela diz que “a ética é tudo aquilo que você faz quando acha que ninguém está olhando”. Diante da complexidade desse conceito, cabe uma analogia para o setor corporativo. Como saber o que o colaborador faz quando ninguém está olhando?
A resposta é simples: não há como saber. Ainda que existam ferramentas que permitem determinado controle de desenvolvimento.
A confiança no funcionário e na sua capacidade de atuação é um dos postos-chave para o sucesso de qualquer empresa. E é exatamente por isso que a ética e a cultura organizacional estão intimamente interligadas.
Quando as regras estão claras e bem estabelecidas, a conduta padrão também tende a ser fortalecida. Além disso, é mais claro determinar como agir diante das irregularidades.
Em um caso de corrupção, por exemplo, é importante permitir que existam canais de denúncia ou comunicação entre os colaboradores e gestores, permitindo que todo o processo seja o mais transparente possível.
Como a comunicação interna influencia nesse processo?
Antes de qualquer coisa, vale lembrar a importância do exemplo. Isso quer dizer que os líderes devem possuir um discurso alinhado aos valores da instituição e oferecer o exemplo prático, para que os liderados entendam qual é a postura ideal na empresa.
Talvez esse seja um dos primeiros passos para estabelecer uma cultura interna efetiva (em que os colaboradores se sintam seguros para reportar o que for necessário e entendam claramente o que deve ser feito).
Outra estratégia importante é o desenvolvimento e a divulgação de códigos de conduta, e até mesmo ações de employer branding, ou seja, ações de marca voltadas aos funcionários.
A comunicação interna efetiva é também engajadora e motivadora, permitindo maior agilidade nos processos e alinhamento da equipe. Portanto, seu planejamento e acompanhamento são fundamentais.
Como é possível perceber, ética e cultura organizacional possuem alta relação e, para que esse processo seja mais claro e efetivo para os colaboradores, é importante que a instituição e seus gestores assumam determinados processos de integração, que facilitem a comunicação e a clareza das ideias.
Fonte: Melhor Gestão de Pessoas.