Resiliência, capacidade de aprendizado e adaptabilidade são algumas das competências que os líderes e empreendedores mais buscam nos profissionais.
As famosas soft skills precisam estar no radar do contratante e de todo profissional que quer seguir competitivo no mercado. Mesmo que tanto se fale hoje, despertá-las no time e nos colaboradores ainda é um desafio para muitos gestores e empresas. Se pararmos para analisar essas competências necessárias para o futuro, veremos que, se não todas, pelo menos a maioria não é novidade no universo corporativo. Diz respeito a despertar a criatividade e o olhar crítico, o pensamento autônomo, a empatia, a capacidade de colaborar e trabalhar em equipe.
Se você ainda não pensou em como formar pessoas com soft skills, tão necessárias, leia os tópicos com as principais competências que a Sputnik, escola de educação corporativa, selecionou a partir de estudo do Fórum Econômico Mundial.
• Flexibilidade Cognitiva
Pensar fora da caixa e sair da zona de conforto precisa fazer parte da realidade de qualquer profissional. Mais do que uma frase-feita, isso significa estar disposto a expandir a mente, ampliar as formas de exercitar o pensamento e correr atrás de aprendizados que ainda não domina.
É fundamental adotar um mindset voltado ao Lifelong Learning. Ou seja, se atualizar constantemente com livros, cursos e eventos relacionados à área de atuação. Ampliar noções de conhecimento, entrando em contato com aprendizados não convencionais.
• Inteligência Emocional
Esta é uma das habilidades mais requisitadas hoje e está relacionada com a capacidade de gerenciar emoções conflituosas entre si e situações de muito estresse. É importante sempre buscar o autoconhecimento e tentar filtrar, de tempos em tempos, o que funciona e o que é melhor deixar para trás.Uma vez que estiver preparado para entender mais sobre o seu próprio lugar no mundo, pratique a empatia, ao estudar um pouco mais sobre as pessoas que estão ao redor.
• Pensamento Crítico
É uma habilidade valiosa porque, em situações de alta complexidade, esgotar os prós e contras pode ser o único caminho para encontrar a resposta mais completa aos que precisam. Praticar a arte de questionar a si mesmo e aos outros constantemente irá ajudar. Também é importante ler e fazer cursos que ajudem a dar mais confiança e consistência aos posicionamentos. O aperfeiçoamento técnico em relação aos desafios profissionais ajuda a conquista mais confiança para fazer análises críticas de situações que precisam ser resolvidas.
• Resolução de Problemas Complexos
Este ponto tem tudo a ver com as mudanças da transformação digital, que atingiram um status permanente de fluidez e atualização. O desafio é resolver questões com as quais nunca se deparou anteriormente. A resolução de problemas complexos é uma qualidade que se aperfeiçoa no decorrer dos anos, acompanhando a evolução profissional e a capacidade de aprendizado.
• Orientação de Serviço
Vivemos a era em que a experiência do usuário importa a ponto de ser um valioso recurso competitivo para uma empresa. A orientação de serviço é a disposição para servir, oferecer as melhores alternativas para o cliente e para os próprios companheiros de equipe. É importante praticar a arte da gentileza e se questionar sobre quais esforços está realizando para tornar a jornada do seu colega tão agradável e prático quanto tenta para a sua própria.
• Coordenação com os outros
É a capacidade de desenvolver relacionamentos interpessoais consistentes, saudáveis e produtivos. Em outras palavras, a capacidade de trabalhar em equipe, mais uma habilidade que ainda não conseguem ensinar às máquinas e que, portanto, torna-se muito valiosa entre os profissionais mais almejados pelo mercado.
• Criatividade
Conectar ideias diferentes, de fontes diferentes e, a partir disso, gerar novos insights que, muitas vezes, vão se transformar em respostas inovadoras para os negócios. É uma das habilidades que justifica por que sempre estaremos à frente dos robôs. Afinal, ainda não aprendemos a programar máquinas para que desenvolvam algo tão complexo, e humano, como o potencial criativo.
Com todos esses pontos, é notável que as capacidades do futuro, em grande parte, estão relacionadas a desafios que já estão intrínsecos ao DNA.
Já se foi o tempo em que o funcionário entrava na empresa, passava suas 8 horas trabalhando e ia para casa, numa rotina que nada acrescentava. Hoje, os profissionais vão para o ambiente de trabalho aprender e ensinar, trocar experiências, crescer em todos os âmbitos. E a empresa tem um papel muito importante nisso. Talvez, olhar um pouco como as pessoas ocupam seus espaços na nova geração de startups pode ser uma pista.
Fonte: Melhor Gestão de Pessoas