Postado em 09 de Setembro de 2021 às 14h46

Você sabe o que é Felicidade Corporativa?

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P&P Consultoria - Desenvolvimento Humano e Organizacional Fórum de Felicidade Corporativa debateu sobre o papel do bem-estar dentro das empresas e os processos de humanização do mundo corporativo. Diante da necessidade...

Fórum de Felicidade Corporativa debateu sobre o papel do bem-estar dentro das empresas e os processos de humanização do mundo corporativo.

Diante da necessidade de se debater sobre o que é felicidade corporativa e a importância do bem-estar voltado para as relações humanas, em tempos de pandemia, buscar meios de adequar a satisfação dos colaboradores com responsabilidade se tornou um desafio.

O Fórum Melhor RH de Felicidade Corporativa teve como um dos temas em seus painéis: “Você sabe o que é felicidade Corporativa?” O Painel contou com a participação de Dani Plesnik, Diretora de Talento e Cultura da Deloitte, Fabiana Piva, Gerente executiva de Gente e Gestão da Suzano e Fabiano Rangel, Head de Desenvolvimento Organizacional e Institucional da Leão Alimentos e Bebidas, para discutir esse tema tão importantes em dias atuais.


Flexibilidade com responsabilidades
A quebra de barreiras dentro do mundo corporativo foi um dos métodos adotados pela empresa Leão no ano de 2017, onde se buscava estabelecer um dever organizacional dentro da empresa para com seus colaboradores com responsabilidade.

“Criamos o evento “Bermude-se”, em que os funcionários podiam ir de bermuda para o escritório às sextas-feiras. Essa flexibilização acabou sendo fixa e liberada com a quebra de barreiras do mundo corporativo”, conta Rangel, da Leão.

Buscando estabelecer novas formas de trabalho e impondo desafios que despertem o melhor em seus colaboradores, o executivo destaca os métodos adotados para atingir tais objetivos. “A adequação de horários flexíveis e o home office também fizeram parte dessas mudanças, tendo como viés o protagonismo, a autonomia e a colaboração desses indivíduos, elementos que fazem a pessoa se sentir bem no ambiente de trabalho”.

O Painel contou com a mediação de Dani Plesnik, Diretora de Talento e Cultura da Deloitte, e as falas de Fabiana Piva, Gerente executiva de Gente e Gestão da Suzano e Fabiano Rangel, Head de Desenvolvimento Organizacional e Institucional da Leão Alimentos e Bebidas.


A importância de saber compartilhar
Fabiana Piva, gerente de Gente e Gestão da Suzano, destacou a importância da comunicação e do compartilhamento no que diz respeito a angústias e felicidades diante de um momento tão atípico, no qual a vulnerabilidade domina a vida de todos.

“Buscando construir uma cultura em cima de um novo conceito e estar conectado com pessoas, foram criados pulses de escuta para abordar temas de ansiedade, segurança e outros que as pessoas buscavam levantar respostas para as quais não tinham”, relembra a gerente.

Buscando ter parâmetros para entender as necessidades dos clientes e quais respostas eles buscavam para perguntas que abriam questionamentos, a Suzano criou o programa “Novo Melhor”, onde se abordam discussões sobre relações humanas.

Logo, “O “Novo Melhor” foi criado na busca por possibilidades enquanto grupo, onde é possível debater e experimentar mais os erros das discussões, onde foi possível ressignificar relações. Ou seja, foi possível ter um parâmetro das temáticas que estavam gerando ansiedade”, relembra a gerente.


Impactos da felicidade corporativa
Para Dani Plesnik, falar em felicidade e alinhar isso com o mundo corporativo causava estranheza. Abordar esses temas dentro do ambiente de trabalho acabou sendo silenciado durante muito tempo e hoje revela a importância dessas discussões e os benefícios que elas trazem para a vida pessoal e profissional.

Dani destacou os impactos da felicidade no mundo corporativo por meio de dados e pesquisas feitos com base em estudos de Harvard, Forbes e Greenbird. “As pesquisas apontam um aumento de produtividade em até 31%, juntamente com um aumenta da retenção dos profissionais nas empresas em até 44%. Registraram um aumento da inovação em 300%, e um aumento do absenteísmo em questão de saúde em até 66%”, destaca.

Rangel, da Leão, salientou a importância de quebrar os paradigmas em cima da felicidade corporativa, na qual se estabelece um paradoxo de que não é possível ser feliz dentro das organizações. “Buscamos replicar pensamentos dentro dos inputs que trazemos para dentro das organizações.

Somos uma empresa constituída de pessoas, e nosso produto final, são colocados à disposição das pessoas que partilham de diferentes momentos de vida. Não há como contrariar o papel é tornar a nossa vida o mais feliz possível”.


Os pilares da felicidade
Todavia, Fabiana destacou os três pilares da felicidade segundo o professor Tal Ben-Shahar, que evidencia a importância do ser humano, com toda a complexibilidade de vida pessoal e profissional. Nesse sentido, entender a importância dos momentos de lazer e saber equilibrar os momentos da vida, e por fim, a importância de trabalhar por um propósito.

“Na Suzano, passamos por essas percepções por meio dos líderes que começaram a ser convocados para o papel de cuidar de pessoas através de uma outra construção de relações, exercitando a empatia e o compartilhamento na maneira individual de cada um”, explica.

Fabiano Rangel, por sua vez, contou como a qualidade dessas relações refletem na vida das pessoas. Buscar ajudar outras áreas que tiveram mais dificuldade de adaptação frente à pandemia da Covid-19 a entregar o seu melhor no sentido da colaboração.

“Pensamos em como gerar um senso de segurança e proteção sanitária para os colaboradores que estavam trabalhando na linha de produção. Todos os que não são essenciais a estar no site, em colaboração a quem precisa estar, poderia se adaptar a trabalhar de casa, construindo novas referências de trabalho”, finaliza.


Fonte: Melhor Gestão de Pessoas.

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