Postado em 16 de Fevereiro de 2023 às 13h37

Os seis pilares de carreira para desenvolver em 2023

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Decisões profissionais são resultado da consideração de aspectos que vão além do trabalho, ligados à arquitetura de vida — ou life design — do indivíduo

Estamos em uma época propícia às reflexões de carreira. A virada no calendário estimula o traçado de planos e metas para o novo ciclo, mas também traz pensamentos ligados aos alicerces de vida pessoal e profissional.

Do ponto de vista da tomada de decisão sobre carreira, o pensamento contemporâneo integra vida e profissão. Decisões profissionais são resultado da consideração de aspectos que vão muito além do trabalho em si e estão ligados à arquitetura de vida do indivíduo. O life design é a base para a construção de uma carreira contemporânea.

Nesse contexto, o método organizado de reflexão sobre carreira deve levar em conta diferentes pilares. O protagonismo de carreira, alinhado às necessidades atuais no mundo do trabalho, exige um aparelhamento do pensamento. Planejar a carreira não é simplesmente decidir seus próximos passos: exige do profissional o exame de conjunto de temas, que chamamos de pilares de carreira.

Dividir facilita a organização de uma estratégia de carreira conectada ao momento de vida do profissional. Esse método é uma poderosa ferramenta de autorreflexão, além de um recurso de projeção de interesses na sua área de atuação e em novas possibilidades. Confira quais os seis pilares e veja como começar essa jornada:


1. Satisfação e propósito

Refletir sobre satisfação e o propósito marca o início da jornada de um protagonista de carreira. Onde você se sente realizado e em quais áreas gostaria ou não de trabalhar?

A construção desse pilar não deve estar atrelada a um cargo específico. Defina áreas de interesse e temas de estudo. A curiosidade é o motor da carreira contemporânea.

2. Saúde física e emocional

Neste segundo pilar, dois olhares se fazem necessários. O primeiro diz respeito ao estado atual e sinais de saúde física e mental. O aumento dos casos de esgotamento profissional e da síndrome de burnout são um alerta sobre a importância do cuidado com esse pilar

O desenvolvimento comportamental é o segundo olhar possível dentro de um contexto mais amplo do pilar de saúde. Eleja dois aspectos comportamentais para desenvolver e faça um investimento nessa mudança. Leitura, treinamento, terapia, coaching são meios de mudar comportamentos e atitudes.

3. Finanças

O pilar financeiro não se resume ao seu apetite por um aumento de salário. Nesse pilar, analise a maneira como você administra o dinheiro e a influência desse estilo de gestão financeira nas suas resoluções profissionais. Estabilidade financeira traz, inclusive, estabilidade emocional para tomar decisões com mais autonomia.

Quais os investimentos na sua carreira? Refletir sobre o pilar financeiro de carreira é também definir um orçamento para o seu desenvolvimento profissional.

4. Reputação

A marca de um profissional é formada pela soma de entregas e comportamentos. A eficiência no trabalho e a atitude- no time, com as áreas e no mercado – constroem reputação e formam a imagem.
Escolha uma ou duas pessoas da sua confiança, pergunte qual é a imagem formada a seu respeito e veja se está conectada com o que você se propõe a transmitir.

O profissional protagonista é preocupado com reputação. Não se trata de perder autenticidade ou espontaneidade e, sim, de desenvolvimento comportamental. As soft skills ou melhor, a falta delas, é responsável pela maioria dos casos de demissão, confirmando a clássica frase: “profissionais são, via de regra, contratados por sua competência técnica e demitidos por questões comportamentais”.

5. Networking

A articulação interna, o networking dentro da empresa, e a externa, a ações de expansão da rede de contatos profissionais, respondem por esse importante pilar de carreira.

Conhecer outras áreas da empresa, ajudar colegas de outros departamentos é uma ação de protagonismo relevante para a visibilidade profissional além de ajudar na realização do trabalho dentro da organização.

Os profissionais devem buscar networking externo em todos os momentos da trajetória e, não apenas quando estão em busca de recolocação. Cultivar relacionamentos profissionais é colaborar com a sua rede e cuidar de um dos mais importantes ativos de carreira. O bom networking é um eterno equilíbrio entre ajudar e ser ajudado pela sua rede.

6. Competitividade

Os profissionais mais bem sucedidos são fortes em suas áreas de atuação e apresentam boa visão sistêmica. Refletir sobre as oportunidades e tendências de desenvolvimento técnico em subsistemas da área core é o primeiro passo, que deve então, ser acompanhado de um segundo investimento, o de conhecer melhor as outras áreas de uma organização.

A competitividade de um profissional reside então na imagem da letra T: a linha vertical é a área foco e a linha horizontal representa as outras áreas que não são o core. O profissional competitivo tem o core bem definido, faz boas entregas, se desenvolve com consistência na sua área e tem uma boa visão geral do negócio.

Defina, portanto, atividades para se aprimorar dentro da sua área foco e busque melhorar a visão sistêmica por meio de uma atitude curiosa e um espírito de aprendiz. 

 

fonte: [Você RH].

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